quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Sujeito na Contemporaneidade*

 Os Percusos do Corpo na Cultura Contemporânea**.
Autora: Malu Fontes
O artigo de Malu fonte apresenta e analisa a presença e as carterísticas de um padrão físico-corporal, o qual ela descreve como Corpo Canônico.
A definição do corpo canônico está historicamente ligado ao final do século XX e a figura feminina visto que para a autora  as mulheres situam-se em um locus potencializados de vulnerabilidade diantes das mensagens publicitária dos meio de comunicação de massa, sobretudo as jovens e urbanas. Para comprender esse corpo canônico é fundamental, segunda a autora  observar o precurso do estatuto do corpo no ocidente ao longo do século XX que passa por três estatutos culturais básicos:

  • o corpo representado,  visto e descrito pelo olhar do outro, da igreja, do estado, do artista ( inicio do sec.XX);
  • o corpo representante, um corpo ativo ,autônomo quanto as suas práticas, consciente do seu poder político e revolucionário, porta-voz do discurso de uma geração, contestador, sujeito desse próprio discurso e agente propositor e defensor de reformas que vão da politica á sexualidade.( Década de 60);
  • o corpo apresentador de si mesmo, aparentemente a serviço de uma cultura que se pauta pelo êfemero e pelo imediato, caracterizado cmo porta-voz de forma e não contéudo, um corpo recontituído á base de cirugias plásticas e implantes de substancias químicas que busca incessantemente apagar da pele as mmarcas biológicas do tempo. Corpo espetáculo. ( inicios dos anos 80).
  • Ao analisar esse corpos Malu define o corpo canônico com resultado de um conjunto de investimentos da cultural indústrial( tendências da moda, shoppin centers, academias de ginásticas que cultuam o vigor físico- corporal, suplementos quimicos- alimentares, da alimentação, cirugias plásticas, estética corporal,corpos medicalizados e higienizado) e da comunicação de massa é, a negação dos efeitos do tempo e da depreciação causada pelos agentes cronológicos na anatomia do corpo. O corpo canônico é desejado pelo jovem pobre, porém a autora cita KEHL, 2003  que fala dos corpos que ostentam a cultura do rap chama de " atitude": um orgulho para raça, um ar desafiador, uma postura de quem não deve e não pode favor para ocupar seu espaço. Abrindo espaço para a condenação  e a não-adesão a projetos de construção de uma corporeidade canônica fica evidente até mesmo nas formas como os economicamente excluídos adotam para inscrever-se no cenário cultural. A autora evidencia que a ideia de corpo canônico não -equivale á beleza fisica e o corpo que não se perfila a projeto médico ( corpo saudável)  é classificado como um corpo dissonante, um corpo inválido, o que na cultura contemporanea é assustador, corpo ausente dos discursos culturais.
* Esse comentário é uma atividade Pedagógica.
** Esse artigo encontra-se no livro Corpos Mutantes: ensaios sobre novas (d)eficiencias corporais/ organizado por Edvaldo Souza Couto e Silvana Vilodre Goellner- 2.ed.- Porto Alegre: Editora da UFGS,2009.

3 comentários:

  1. Amiga! Já comecei a ler o livro e tb vou comentar a cada artigo. Amei seu comentário! Aliás fiquei fã de Malu ela é aquele tipo de pessoa que se rebela com conhecimento e autonomia. Amei!
    LU

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  2. Olá, Cris!
    Muito bom o seu comentário!
    Gostei muito do blog, bastante atualizado.
    Fátima

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