Tabelas das habilidades:
A pedidos vou colocar o projeto todo pra vocês.
UFBA
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO
CRISTIANE ESPÍRITO SANTO ARAUJO SANTOS
LUSIANE CARVALHO DA SILVA
TECNOLOGIAS E NOVAS EDUCAÇÕES- MULTIPLICANDO EXPERIÊNCIAS:
O USO DO LABORATÓRIO DE TECNOLOGIAS NA UNIDADE ESCOLAR
SALVADOR
2010
CRISTIANE ESPÍRITO SANTO ARAUJO SANTOS
LUSIANE CARVALHO DA SILVA
MULTIPLICANDO EXPERIÊNCIAS:
O USO DO LABORATÓRIO DE TECNOLOGIAS NA UNIDADE ESCOLAR
Trabalho apresentado como pré-requisito parcial para aprovação na disciplina: A Dimensão Estruturante das Tecnologias – Módulo I tecnologias e Novas Educações curso de Pós Graduação da Universidade Federal da Bahia – UFBA sob a orientação da Professora Adriane L. Halmann e o Professor Nelson Pretto.
SALVADOR
2010
As novas tecnologias de inteligência individual e coletiva modificam profundamente os dados do problema de educação e de formação.
(Pierre Lévy)
INTRODUÇÃO:
São ultrapassadas as questões da ação pedagógicas após o aparecimento das TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação, sendo estas “mass médias” (Tv, rádio, Dvd etc) ou digitais (computador, da internet), isto se relacionarmos com a sociedade da informação, do conhecimento, práticas de ensino a distância, criação de blogs, sites e ambientes de aprendizagens pelas escolas que formou um misto de conceitos associado à temática do "aprender com tecnologias", que se tornam moda, evoluem, entram em desuso, são substituídos e aprimorados na sociedade global.
Não acreditando, atualmente, na permanência da educação pública longe desta realidade social, ações surgiram que possibilitam uma tendência educacional articulada com novas tecnologias através de cursos como: NTE 17 (oferecidos pela rede Municipal de Ensino), cursos particulares de inserção as tecnologias inovadoras e o curso de pós graduação em Tecnologias e Novas Educações para assim, a ação pedagógica do educador poder, então estar atrelada a esta realidade independente de resistências (crise de paradigmas) e/ou situações adversas que emperram, muitas vezes, que mudanças importantes aconteçam para a evolução do ensino, principalmente na Rede Municipal de Educação em Salvador.
Defende-se cada vez mais o uso das tecnologias em educação também na rede pública, argumentando que as mesmas potenciam a aprendizagem, facilitam determinadas atividades, as compreensões de conteúdos, a concretização de objetivos, estimulam os alunos, fomentam a autonomia e principalmente, traz uma rede de possibilidades que também serão evidenciadas ao atingir de forma mediadora e solucionadora do fracasso escolar.
No entanto, é importante salientar que se as tecnologias forem usadas para fazer igual àquilo que se faz sem elas (usá-la apenas como um instrumento ilustrativo), sem uma planificação, avaliação, reflexão-ação adequadas, o próprio preparo do educador ao utilizá-la, o seu uso poderá tornar-se uma desvantagem, inibir a aprendizagem, pois é importante que haja domínio do educador em usufruir das várias possibilidades (software livre, slides, internet, lousas interativas, entre muitos outros atrativos tecnológicos digitais). Se um professor não possuir estas potencialidades das tecnologias de acordo com os objetivos educativos de uma atividade, de uma aula, de acordo com o contexto de utilização, os destinatários, e o conteúdo que pretende ensinar, ou seja, se não articular as potencialidades das tecnologias, adequando-as à situação pedagógica a aprendizagem não será promovida e as tecnologias não terão uma funcionalidade em uma dimensão estruturante para seu uso.
É de conhecimento dos educadores sobre a implantação de significativos laboratórios de tecnologias nas unidades escolares, porém o uso das mesmas para na práxis pedagógica e a inserção de professores e alunos a este, ainda é a “passos de tartarugas” sendo necessário que ações surjam para inserir a utilização destes laboratórios na prática do educador e na relação de alunos e professores com o conhecimento.
Sendo assim, deve-se pensar em estratégias que possibilite estas realidades e possam criar novos paradigmas no processo de educação pública na rede Municipal de ensino com o uso das TIC.
APRESENTAÇÃO:
Muitas escolas da Rede Municipal de Ensino de Salvador já possuem laboratório de Informática, porém não é o suficiente para que, realmente, aconteça a inserção das Tecnologias da Informação e Comunicação, sobretudo a Internet na prática Pedagógica. É necessário que exista a intencionalidade do educador em mover habilidades para com competência realizar maravilhosos trabalhos já existentes através do PETE e da NTE17, além dos mais variados sites educativos.
Durante o curso da Proinfo oferecido aos professores através da Rede Municipal de Ensino, alguns trabalhos foram realizados na tentativa da inserção do uso das TIC nas escolas, porém o sucesso ocorreu de forma parcial, pois para que esta ação ocorra de forma efetiva num ambiente escolar é necessário que todos os professores estejam vinculados a este processo, pois a delimitação do curso a apenas um grupo de professores (que fazem por iniciativa própria) não pé suficiente para implantação do Uso das Tecnologias no ambiente escolar.
A Escola Bela Vista do Lobato já passou por um momento oportuno para a inserção do uso de Laboratórios de Tecnologias, através de um trabalho realizado por uma dupla de professores, responsável também por este trabalho, porém com sucesso total somente nas turmas que as duplas lecionam. Para que este trabalho seja contínuo e com uma visão da totalidade escolar é necessário que toda equipe da escola esteja inserido neste processo, assim este projeto vem possibilitar o preparo do educador para que a escola possua este “novo instrumento” que irá favorecer muitas possibilidades no processo educativo e, sobretudo potencializar a práxis pedagógica de todos os professores da Unidade Escolar.
Sendo assim, este trabalho, vem promover a realização de oficinas de preparo do professor ao uso das TIC, monitoramento dos laboratórios de tecnologias, monitoramento da freqüência de uso das salas pelos alunos e professores, bem como oferecer estratégias de inserção da Unidade Escolar com o uso de novas tecnologias na educação pública.
OBJETIVO GERAL:
Promover a inserção do uso do Laboratório de Tecnologias com aulas em multimídias e o uso de computadores e projetor de slides no processo de aprendizagem.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
PARA O EDUCADOR
• Reconhecer a importância do uso de tecnologias digitais na práxis pedagógica.
• Utilizar o laboratório de Tecnologias não apenas como um instrumento pedagógico, mas como uma rede de possibilidades nesta ação.
• Participar de troca de experiências desta “nova práxis” pedagógica mostrando interesse e apresentando resultados favoráveis ao uso do laboratório de tecnologias.
PARA O ALUNO
• Conhecer o laboratório de Tecnologias e Interessar-se por computadores mostrando curiosidade ao encontra-se presente no laboratório de tecnologias;
• Fazer atividades usando o computador mesmo que ainda possua a ajuda direta do professor ou do colega.
• Utilizar a internet como fonte de pesquisa do trabalho em discussão na sala de aula para resolver atividades e realizar pesquisas;
• Perceber a importância do uso do laboratório para a sua formação enquanto estudante e cidadão.
HABILIDADE POR SEGMENTO ( AO ALUNO):
Educação Infantil
Grupo 4 Conhece o laboratório de Tecnologias e sente vontade de estar presente neste local com entusiasmo e satisfação;
Manipula o teclado ao comando do professor e sabe se comportar num ambiente.
Grupo 5 Interessa-se por computadores mostrando curiosidade ao encontra-se presente no laboratório de tecnologias;
Consegue movimentar o mouse e digitar letras no computador;
Sente-se estimulado nas aulas com multimídias (principalmente com projeção de slide) obtendo sucesso no desenvolvimento de habilidades promovida na aula.
Fundamental I
1º ano Mostra interesse e curiosidade ao uso das TICs nas aulas;
Interroga e participa das aulas no laboratório de Tecnologias com autonomia;
Possui habilidades aos manuseios do teclado e mouse mesmo, ainda com ajudar do professor;
2º ano Pede para ver imagens (do tema em questão) na internet por saber desta possibilidade;
Possui autonomia ao segurar o mouse para passar páginas de slides conseguindo analisar o que esta proposta no trabalho;
Faz atividades usando o computador mesmo que ainda possua a ajuda direta do professor.
3º ano Possui interesse na aula nos laboratórios investigando e analisando o uso das tecnologias na escola;
Sente-se a vontade no ambiente (laboratório de tecnologias) por possuir autonomia no manuseio do computador;
Solicita do professor aulas no laboratório por considerar vantajoso em seu aprendizado.
4º ano Possui interesse na aula nos laboratórios investigando e analisando o uso das tecnologias na escola;
Utiliza a internet como fonte de pesquisa do trabalho em discussão na sala de aula para resolver atividades e realizar pesquisas;
Participa das aulas em slide movendo as páginas para frente ou para traz com autonomia e estudo;
Percebe a importância do uso do laboratório para a sua formação enquanto estudante a cidadão.
5º ano Possui interesse na aula nos laboratórios investigando e analisando o uso das tecnologias na escola;
Utiliza a internet como fonte de pesquisa do trabalho em discussão na sala de aula para resolver atividades e realizar pesquisas;
Participa das aulas em slide movendo as páginas para frente ou para traz com autonomia e estudo;
Traz informações do contexto diário atraindo a turma ao uso das tecnologias no laboratório;
HABILIDADES PROPOSTAS PARA O EDUCADOR:
Reconhece a importância do uso de tecnologias digitais na práxis pedagógica;
Faz planejamento já separando as aulas que podem ser realizadas no Laboratório de Informática com autonomia;
Utiliza o laboratório de Tecnologias não apenas como um instrumento pedagógico, mas como uma rede de possibilidades nesta ação;
Prepara aulas dos conteúdos curriculares em slides com intenção de promover aulas no Laboratório de Tecnologias e desenvolver habilidades no aluno também ao uso deste instrumento;
Participa de troca de experiências desta “nova práxis” pedagógica mostrando interesse e apresentando resultados favoráveis ao uso do laboratório de tecnologias.
METODOLOGIAS/ SITUAÇÃO DIDÁTICA:
I Momento: Oficinas em Acs
Será realizado oficinas no Acs com 2 horas de duração para apresentar a proposta e preparar o professor a esta nova prática pedagógica, onde os professores da equipe com mais habilidades irão formar duplas com aqueles de menos habilidades para promover e desenvolver habilidades ao uso de tecnologias digitais.
No momento das oficinas, que acontecerá nos A.Cs. o professor já criará uma aula experimental para apresentar ao grupo maior mostrando o seu objetivo e de que forma fará este primeiro trabalho com sua turma.
Todas as aulas serão arquivadas em pastas para que todos os professores possam utilizá-las se esta for adequada as suas turmas, além, de poder fazer sugestões para ampliar o trabalho do colega.
As professoras Cristiane Araujo e Lusiane Carvalho estarão disponíveis para tirar dúvidas e realizar outras oficinas, se for necessário, para que o trabalho não se perca e se torne uma prática na equipe escola antes mesmo da finalização do curso de Pós Graduação que ambas estão realizando na Universidade Federal da Bahia – UFBA e que tem como finalidade, também, este trabalho no ambiente escolar.
II Momento: A prática do educador no uso das tecnologias:
Para que o trabalho seja desenvolvido com autonomia e o professor possa dar continuidade independente das professores responsáveis por este projeto, a primeira aula de cada educador será monitorizada e para que isto aconteça os vice-diretores deverão estar inserido neste processo, a fim de ficar nas turmas dos professores ( Lusiane e Cristine ) quando estas estiverem durante 40 minutos auxiliando o professor em sua primeira aula no ambiente ( Laboratório de Tecnologias).
Após passar por este trabalho monitorizado o professor terá autonomia para as demais aulas que serão realizadas constantemente e com agendamento antecipado. Caso o professor sinta necessidade de ter novamente os professores como monitores é necessário solicitar antecipadamente para que tudo seja programado e não venha prejudicar o tempo pedagógico de suas turmas.
Tendo iniciado este trabalho uma pessoa da equipe escolar deve ser eleita para fazer todos os registos desses trabalhos a fim de servimos de experiência para outras unidades escolares e também propagarmos o nosso trabalho.
III Momento : Criando estratégias para movimentar esta proposta de trabalho no ambiente escolar:
Temos em nossa equipe escolar uma professora de Expressão corporal que neste momento trabalha apenas com um grupo representativo realizando um excelente trabalho, porém que atinge apenas uma pequena minoria dos alunos.
Esta proposta de trabalho irá atrelar ao trabalho da professora de expressão corporal para que a mesma possa realizar um trabalho com todo o grupo escolar, mas com grupos pequenos, haja vista que não é possível o seu trabalho, com qualidade, com uma turma completa ( todos os alunos). Assim, aproveitando que o laboratório de Tecnologias está vinculado à sala de Informática sendo separado apenas por uma parede e uma porta, as turmas serão divididas em dois grupos onde em 40 minutos ( 20 para um grupo e 20 para o outro grupo) a professora regente e a professora de expressão corporal irão fazer esta permuta de aula permitindo que toda a turma seja contemplada em ambos os trabalhos.
IV Momento: Balanço do projeto :
Durante os Acs os professores deverão documentar o trabalho realizado, a fim de avaliar o projeto em sua viabilidade e validade. Então, os professores deverão preencher uma ficha de como este trabalho esta sendo realizado e quais os efeitos positivo ao desenvolvimento cognitivo da turma, bem como o interesse de ambos pelo trabalho ( professor e aluno).
ANEXOS
• Fotos da I oficina;
• Módulos das oficinas:
Tecnologias e Novas educações;
Educação e Cibercultura;
Como preparar aulas em PowerPoint;
Como fazer um blogger.
• Modelos de avaliação de cada encontro
Oficina I
REFERENCIAS:
• BONILLA, Maria Helena. Escola Aprendente: para além da sociedade da informação. Cibercultura e educação. 1 ed. Rio de Janeiro: Quartet, 2005;
• LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: editora 34, 1999.
• __________. As Tecnologias da Inteligência. O Futuro do Pensamento na Era Informática. Lisboa: Instituto Piaget. 1990.
• __________. A Inteligência Coletiva. Por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo. SP: 2010
• MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho Científico. 5 ed. Rev. Ampl. São paulo: Atlas, 2001.
• MERCADO, Luís Paulo Leopoldo. Novas Tecnologias na Educação: Reflexão sobre a prática. 2 ed. EduFAL. Maceió – AL: INEP: 2002.
• MERCADO, Luis Paulo Leopoldo. Novas Tecnologias na Educação: Reflexões Sobre a Prática. Maceió: EDUIFAL. 2002.
Nenhum comentário:
Postar um comentário