Corpos amputados e protetizados; “Naturalizado” novas formas de habitar o corpo na contemporaneidade**
Artigo de Luciana Laureano Paiva
Luciana traz neste texto uma reflexão sobre a materialidade corporal como uma casa que habitamos. Um corpo caracterizado de maneira emblemática para os sujeitos contemporâneos, onde anatomia não é mias um destino, mas acessório submetido ao design do memento. (Le Breton 2003)
Buscando sempre a utopia do corpo prefeito, com ajuda da tecnologia podemos refazer ou configurar cada parte do corpo. Sendo o corpo a nossa principal referencia para construção de nossa identidade, nos acostumamos segundo ela a naturalizamos às mudanças corporais e em nossas subjetividades, inerentes ao processo de viver. Segundo a autora quando acontecem às causalidades e as transformações da vida surgindo à necessidade de uma amputação o corpo passa a ser visto pelo outro como um local onde os acontecimentos concertos são escritos e inscritos com cicatrizes. A amputação ocasiona a morte real de uma parte do corpo do indivíduo e também uma morte simbólica de um estilo de vida, de uma forma de ser e de uma identidade.
O acoplamento com a prótese externa se revela como uma possibilidade de reelaborar a materialidade corporal. As próteses segundo a autora transformam seus usuários em “homem biônico”, o corpo “natural” deixa de ser assumido como um destino imutável, a tecnologia possibilita ao homem escrever ou reescrever seu próprio caminho.
* Esse comentário é uma atividade Pedagógica.
** Esse artigo encontra-se no livro Corpos Mutantes: ensaios sobre novas (d)eficiencias corporais/ organizado por Edvaldo Souza Couto e Silvana Vilodre Goellner- 2.ed.- Porto Alegre: Editora da UFGS,2009.
Amiga amei seu texto. Foi um dos mais inteessantes na minha opinião devido a importância para a vida de pessoas que sofreu uma amputação.
ResponderExcluirJá postei mais uns tres vai lá ver!
Bj